quinta-feira, 18 de março de 2010

A importância do ensino superior em nossas vidas

Muito se questiona sobre a importância do ensino superior na vida do ser humano, e sobre isso eu costumo dizer que se trata de uma viagem espacial que nos permite ver a terra de fora. Eu explico! Sem demérito algum a quem não conseguiu chegar as fileiras do ensino superior, mas a questão aqui é justamente discutir sobre a importância do ensino superior na vida das pessoas. Note que na vida pessoal é comum sermos indagados por pessoas que não possuem ensino superior e que se dirigirem a quem tem esse privilégio questionando-os da seguinte forma: "...você que é mais estudado, qual sua opinião sobre...". Ou seja, as pessoas com ensino superior se tornam referencial para as demais pessoas. Na vida social percebam que o ensino superior conduz a pessoa a enxergar o mundo além dela própria enquanto indivíduo, tornando o ser humano mais consciente do ponto de vista social. Para tanto basta dar uma analisada nas diversas ONG´s que existem por ai com relevantes trabalhos em prol da humanidade e da sociedade e ver que a maior parte delas são organizadas e constituídas por pessoas com formação superior. Na vida profissional não é muito diferente, observe que virou praxe hoje em dia as empresas contratarem pessoas cursando ou com formação superior completa para vagas cuja atividade sequer exigem tamanha qualificação. Qual é a explicação disso? Muito simples, pessoas qualificadas produzem mais e melhor. Veja o exemplo das instituições bancárias - na maior parte dos casos, os bancos contratam pessoas cursando ou que ja tenham concluído o ensino superior, isso inclusive para cargos como "auxiliares" ou "caixas". Essa iniciativida vem influenciando sobremaneira no resultado dos bancos, tanto é que ano após ano a noticia que se tem é a de que os bancos bateram o record de lucro. Então o que existe de significativo na formação superior que melhora a condição de vida pessoal, social e profissional das pessoas? É o fato da formação superior levar as pessoas a terem uma visão mais contextualizada de mundo, permitindo uma leitura mais real e concreta de todos os fenômenos que o cercam. É como se o ensino superior convidasse a pessoa para uma viagem espacial em que fosse possível estacionar no espaço para observar a terra e, no retorno, poder desempenhar seu papel enquanto ser humano que tem condições de enxergar além das coisas que cercam apenas a sua volta. Isso não quer dizer que pessoas com grande experiência de vida e sem formação superior não possam atingir o mesmo grau de desenvolvimento, mas pessoas com ensino superior compreendem melhor os fenômenos que cercam o mundo.

Por Sérgio Gabriel
Graduado em Administração e Direito, Pós-graduado em Administração e Mestre em Direito; Advogado e Consultor Empresarial; Professor de Direito Empresarial, Direito Tributário, Desenvolvimento Pessoal e Profissional e Comunicação Empresarial; Autor de livros e artigos científicos

Um comentário:

  1. A DIPLOMAÇÃO EM TRÊS FOCOS

    PRIMEIRO – Da aquisição única do título, num prisma de quem passa alguns anos freqüentando os bancos da escola, nunca se esforçam, nem vão além das notas e, tal qual quem assiste a um filme em língua estrangeira e não lê a legenda, esses, não conseguem abstrair para si uma mensagem mínima que lhes sirvam peculiarmente para a vida, senão para satisfazer as vaidades e nada mais.

    SEGUNDO – Daqueles que vão além da nota, leem a legenda por inteiro, captam a mensagem do conhecimento e conseguem aplicá-la na vida pessoal e a bem da sociedade. Esses são os principais agentes de modificação do mundo, isso, quando não são colocados ao servilismo salarial imposto pelas necessidades capitalistas.

    TERCEIRO – Daqueles que ao longo da vida, mesmo não havendo passado pelos bancos da escola, na pura aplicação do talento nato, vislumbram outros meios de adquirir conhecimentos e, de forma autodidata, os adquirem e sem nenhuma diplomação, vivem pelas vias da cidadania, praticando-a e sendo valorizado tal qual ou até melhor que aqueles diplomados em qualquer uma das circunstâncias acima. Esses superam a si mesmos, pelo esforço, pela insistência e pelo prazer de um aprendizado teórico concomitante com a vida prática, aí considerado o trabalho e as tentativas necessárias para uma vida digna e honrada. Esses são poucos, senão raros.

    Ressalta-se, portanto, não haver pressupostos de sucesso pessoal, apresentados como fórmula absolutamente ligada ao estudo e nem deste último à conquista de riqueza. O mesmo há de se pensar e concluir a respeito das pessoas capazes de exibirem diplomas ou títulos diversos.

    O perfil do sucesso pessoal está intimamente ligado ao trabalho perseverante e incansável, mas uma sociedade avança em seu desenvolvimento pelo cultivo de valores humanos, sobre os quais, o conhecimento tem uma influência preponderante e, como não há como selecionar antecipadamente quem serão os bons da escola ou do futuro, nem aqueles que serão os formadores de opinião, melhor será que eu concorde logo com as palavras de um amigo meu, aliás, que ele diz haver ouvido de um velho e sábio professor: “MELHOR UM PAÍS DE BACHARÉIS QUE UM PAÍS DE ANALFABETOS”.

    Eduardo Rodrigues Branquinho

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